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Clipping – BMCNEWS – Crescimento do PIB Impulsiona FIIs e Revoluciona Mercado Imobiliário
12 DE JANEIRO DE 2024

A expansão econômica e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro têm chamado a atenção dos investidores. No foco, os fundos imobiliários – conhecidos também como FIIs. Segundo especialistas, eles podem apresentar elevação expressiva em resultado direto da melhoria do desempenho econômico do país.

De acordo com o analista da Empiricus Research, Caio Nabuco de Araujo, o crescimento do PIB favorece a forte expansão do mercado imobiliário, especialmente os segmentos de escritórios localizados nos grandes centros. Com a economia em crescimento, as empresas procuram expandir suas sedes e esse movimento acaba por impactar, de maneira direta, os preços dos aluguéis.

Benefício Fiscal

Além do contexto favorável, um importante diferencial dos FIIs é a isenção do Imposto de Renda (IR) sobre o pagamento de dividendos. Em novembro de 2023, o governo sancionou uma lei buscando taxar os fundos fechados exclusivos, contudo, manteve a isenção sobre os dividendos pagos pelos FIIs e pelos fundos de investimento do agronegócio (Fiagros), desde que tenham pelo menos cem cotistas.

Focos de Investimento: Fundos de Tijolo

Os fundos considerados mais atraentes são os fundos de “tijolo”, termo que é a metáfora para identificá-los como espaços físicos, como prédios, galpões entre outros. Estes abrangem investimentos em logística, shoppings, escritórios e são híbridos. Ricardo Vieira, sócio sênior e head de real estate securities da VBI Real Estate, ressalta que o setor possui expectativa de estabilidade nos dividendos pagos aos investidores e de um aumento nas locações em consequência da queda dos juros e da inflação.

A Atração dos Shopping Centers
Os FIIs de shopping centers têm chamado a atenção de especialistas do mercado, pois tendem a apresentar melhor resultado que os demais setores. Araujo da Empiricus, sugere que os shoppings podem impulsionar suas operações de maneira mais eficaz e, por consequência, o consumo das famílias nestes espaços seria beneficiado, resultando numa melhor classificação dos ativos imobiliários.

Fonte: BMC news